Quando falamos em “purgatório” pensamos logo na condição de sofrimento ou tormento. Fato. Já no sentido religioso, a palavra passa a sensação de processo de purificação ou até mesmo um castigo temporário em que as almas são preparadas para a entrada ao céu. É mais ou menos a possibilidade de salvação final. Independente do contexto religioso ou semântico – seja a purificação, salvação, fé, sofrimento ou tormento – “salvar as almas do purgatório” parece não ser algo tão fácil. E isso, a atleta Isadora Reis sentiu na pele.
Ela é estudante de comunicação, tem 22 anos, mora atualmente em Barcelona e tem na alma “um quê” do esporte: é guerreira em todos os sentidos. Sempre compete, na companhia do pai, em várias corridas de aventuras no Brasil, pela equipe Lebreiros, inclusive as mais longas (de 300 km). Na semana passada, Isadora foi salvar literalmente a “alma do purgatório”, em uma corrida de montanha na Catalunya (Espanha).
A prova, chamada de Les Animes del Purgatori (as Almas do Purgatório), foi realizada no Povoado de Alguafreda, à noite, com altimetrias de tirar o fôlego. Foram 18,5 de 1.900 metros de desnível acumulado. A experiência? Segundo Isa, foi “uma sensação de paz no momento que terminou a prova”. Gostou? Que saber como foi essa corrida? No seu blog Soul Atleta ela relata tudinho. Clique aqui e confira! Está bem legal!